Um pouco de mim em Recordações

 

   As vezes me ponho a pensar na minha história e na trajetória que tenho percorrido ao longo de alguns anos e então vejo: que caminhos longos já  caminhei  até aqui!  Sempre que converso com amigos sobre detalhes da minha vida eles comentam que daria para eu escrever um livro, mas eu acho que não, apesar de que tenho que admitir que tudo o que passei contribuiu e muito para meu amadurecimento e para que eu tenha me tornado uma pessoa mais sensível mais compreensiva, enfim uma pessoa melhor. Eu venho de uma família extremamente religiosa, meus pais desde cedo nos ensinaram a sermos frequentadores assíduos da igreja aos domingos e  mesmo sem muita vontade a gente ia para o culto ecumênico e assim eu e meus irmãos éramos também colaboradores dos trabalhos em nossa comunidade. Aos 15 anos eu vivia uma inquietude interior, uma vontade de voar ir além, falava disso com minha mãe, dizia a ela  que eu queria estudar, conhecer o mundo e ela falava que não, que eu era muito nova que todas as meninas de interior que ia morar na cidade devido a ingenuidade causava muita preocupação aos pais (aquela coisa de mãe super protetora) enfim argumentos que me enfraquecia e então eu me “rebelava”, falava que ela precisava confiar em mim, que eu ia fazer diferente então ela ficava meditando e pedia que eu esperasse mais um pouco pois eu estava muito nova para morar longe de minha familia. Os dias foram passando então eu tive uma ideia “meio” que brilhante pedi a ela que me deixasse ir morar com as freiras e depois de muita relutância ela acabou cedendo... Então uma grande história se inicia... 

Eu Ir Mria José Dilene e Ir Isabel, na época em que eu morava em São Luís no Maranhão



Saudades final: Agora só lembranças

 O dia do papo cabeça chegou, foi duro ouvir da pessoa que eu mais amava naquele momento que precisava retornar a África por conta de trabalho é que tinha poucas pessoas formada na área e o fato de  já ter morado lá uma vez iria ajudar muito porque apesar de todas as dificuldades principalmente no que dizia arespeito a alimentação que era precária, tinha que retornar.... Eu entendi e apesar de triste não chorei, já sabia desde o  início que a qualquer momento isso iria acontecer, mesmo assim conversamos sobre o futuro, sobre as possibilidades e etc, mas no fundo sabíamos uma coisa: Tínhamos que seguir caminhos diferentes para podermos ser felizes.  A amizade e o carinho continua até hoje, nos falamos sempre pela internet, mas só amizade, então agora só me resta as boas lembranças de uma historia de amor que foi linda e eterna enquanto durou....

Saudades parte II (NOSTALGIA)

 Desci as escadas desesperada, atendi ao telefone com o coração aos pulos e cheguei a tremer de  emoção... Meu amor me disse que estava com saudades mas, só voltaria em outubro - era agosto - fiquei triste, trístissima, mas, fazer o que? Tinha que esperar. O tempo durou uma eternidade, os três meses pareciam não terminar mais e foi no dia 27 de outubro que vc retornou e eu apesar de ficar super feliz, percebi algo diferente em seus olhos, percebi que vc queria me falar muitas coisas mais não sabia como dizer. Eu fiquei na minha, claro que um pouco triste e preocupada, mas não deixei vc perceber. Abrir todos os presentes que vc me deu com todo carinho e dei rempo ao tempo fiquei aguardando você resolver me contar o que estava acontecendo. ( continua)

Saudades parte I

Há o amor!!!!!!!

Uma vez uma pessoa que eu amava muito partiu para longe muito longe, foi-se para além do oceano... Foi dificil, ficar sem meu anjo por perto, eu chorava e me perguntava se realmente vc tinha que ir morar em Angola na ÁFRICA. Prometi que nunca mais me apegaria tanto em alguém, fiquei desesperada de saudade e tive deixar Belém para morar em Bragança mais uma vez. O tempo passou e todos os dias eu pensava em você, pensava na doçura do seu sorriso, no brilho dos seus cabelos, nos seus olhos apertadinhos, pensava nas vezes em quando você me levava para "dá uma voltinha"  (para se acostumar e deixar de enjoar quando andava de carro) no seu fíat verdinho, das vezes em que entrávamos rápido no shoping Castanheira para comer um pãozinho de queijo... e chorava chorava, chorava....O tempo passou e aí em um belo domingo de sol vc me ligou. Eu quase desmaiei de tanta emoção...